O private equity pode se tornar um ativo valioso para manter a estabilidade de uma carteira de investimentos, equilibrando seus riscos.
No atual contexto macroeconômico global e após a falência do Silicon Valley Bank (SVB), é crucial reforçar a diversificação de carteira em diferentes mercados. Sendo assim, os investimentos do mercado de privados, principalmente o private equity, podem ser positivos a longo prazo.
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Um dos protagonistas do mercado de privados, o private equity é um investimento específico em empresas mais desenvolvidas e consolidadas em seu setor, geralmente inseridas em mercados mais tradicionais da economia. Como apurou a pesquisa Private Equity Report Brazil, da Bain & Company, os nichos mais atrativos para investimentos em private equity no Brasil são tecnologia, saúde, energia renovável e infraestrutura.
É importante saber: os dois principais tipos de investimentos do mercado de privados, o private equity e venture capital, podem alcançar o patamar de US$11,12 trilhões em ativos sob gestão, de acordo com a consultoria britânica Preqin.
Como destacado no início deste blog, o cenário econômico atual é incerto. Justamente por conta disso, a diversificação de investimentos deve ser priorizada nos portfólios. A bolsa de valores, por ser uma modalidade de investimento bem volátil, acaba sofrendo mais em tempos como o que estamos vivendo.
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Nesse ponto, o private equity tem uma vantagem importante. Como é negociado fora da bolsa de valores e possui foco em longo prazo, essa classe de ativos fica imune às fortes oscilações e choques de curto prazo que a mesma pode sofrer. Por isso, o private equity torna-se um ativo valioso para manter a estabilidade de uma carteira de investimentos, equilibrando seus riscos.
Um grande exemplo de estratégia de diversificação usando ativos como private equity e venture capital é a alocação de ativos da Universidade de Yale. A conhecida Estratégia Yale diversifica usando como base a ideia de que esses investimentos alternativos oferecem uma maior taxa de retorno no longo prazo, principalmente devido à capacidade de obter ganhos substanciais em empresas privadas.
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Por que é importante: uma carteira composta apenas de privados alcançou um retorno de 509%, comparada à outras estratégias de diversificação, como a 60/40, com ações (60%) e títulos (40%), 50/30/20, com ações (50%), títulos (40%) e privados (20%) e a 40/30/30, também com ações (40%), títulos (30%) e privados (30%), que registraram lucros de 336%, 377% e 380%, respectivamente.
Este é um passo crucial para construir uma boa base de empresas para sua carteira de investimentos. Escolher em quais companhias investir precisa ser um processo cuidadoso, já que as mesmas podem apresentar riscos substanciais. Ao avaliar o investimento em private equity, é essencial ter em mente a estratégia, histórico de desempenho, equipe de gestão e o modelo de negócios.
Estar ciente da reputação atual da empresa também é relevante, pois ela fornece insights valiosos para avaliar a capacidade de tomar decisões estratégicas e obter resultados positivos em seu setor de atuação. Sobre isso, distribuir os aportes em diferentes setores, estágios de crescimento e geografias, faz com que a carteira reduza seus riscos.
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Caso uma empresa não tenha o desempenho esperado, outras podem compensar as perdas e gerar retornos exponenciais. Lembre-se de que o investimento em private equity – e também o venture capital – geralmente envolve um prazo mais longo, portanto, é essencial ter uma estratégia de investimento sólida e uma abordagem longa para colher os benefícios potenciais desses setores dinâmicos.
Encontrar uma empresa promissora para investir pode ser um processo exigente, mas quando ela possui um potencial real, um modelo de negócio sólido e oferece soluções para dores dos clientes as chances de multiplicar o patrimônio do investidor aumentam consideravelmente. À medida que essas empresas avançam em seu crescimento, seu valor de mercado tende a crescer de forma significativa, multiplicando o capital inicial investido.
A estatísticas não mentem: o mercado de private equity supera os rendimentos da bolsa de valores há mais de 20 anos, rendendo três vezes mais. De acordo com um estudo da Cambridge Associates, no período entre 2001 e 2021, o private equity rendeu mais de 1100%, contra apenas 300% do S&P 500.
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Publicado por Equipe Dealboard by DXA.