A digitalização da economia tem impactado o private equity no Brasil, tornando-o mais acessível e transparente.
Aos poucos se tornando mais comum nos portfólio de investimento dos brasileiros, o private equity chama atenção pela evolução registrada nos últimos anos. Como prova desse crescimento, espera-se que, até 2026, o mercado de private equity e venture capital registre US$11,12 trilhões em ativos sob gestão, de acordo com a consultoria britânica Preqin.
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O private equity no Brasil vem evoluindo nos últimos anos, com um aumento significativo nos investimentos realizados nessa modalidade. Isso se deve, em grande parte, às inovações tecnológicas que têm impulsionado o setor de private equity e venture capital, proporcionando novas oportunidades para investir em startups e empresas de tecnologia.
O caminho das pedras: dentre essas inovações, destacam-se o blockchain, inteligência artificial e big data. O blockchain, em particular, oferece vantagens significativas, como descentralização, segurança criptográfica, transparência e imutabilidade. Essas características permitem que as informações sejam confirmadas e valores trocados sem depender de uma autoridade externa.
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A digitalização da economia também tem impactado o private equity Brasil, tornando-o mais acessível e transparente. Plataformas online de investimento, como as de crowdfunding, ou a de uma gestora têm facilitado o acesso de investidores individuais a oportunidades de investimento em empresas de private equity e venture capital.
Como introduzimos acima, além das contribuições para a indústria em si, as tecnologias proporcionam novas oportunidades de investimentos para o setor de private equity e venture capital no país. A inteligência artificial tem se mostrado capaz de encontrar soluções que a inteligência humana não seria capaz de alcançar sozinha. Quando utilizada dentro de uma empresa, essa tecnologia pode gerar economias de tempo e custos significativos.
Por outro lado, o big data fornece uma poderosa ferramenta estratégica de análise, permitindo a coleta, organização e interpretação dos dados obtidos. Com isso, as empresas podem obter insights importantes sobre uma variedade de questões, permitindo que elas criem produtos e serviços com grandes diferenciais em relação à concorrência.
No entanto, mesmo com perspectivas positivas para o private equity Brasil, o setor ainda depende de alguns fatores macro para continuar exponenciando seus negócios: a recuperação econômica do país, combinada com a crescente adoção de tecnologias digitais disruptivas, são dois deles.
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Outra tendência importante no mercado de private equity no Brasil é a crescente preocupação com os critérios ESG. Investidores estão cada vez mais interessados em investir em empresas que promovam ações ESG e, com isso, as empresas que se destacam nesses aspectos estão bem posicionadas para receber investimentos significativos.
Como resultado, é provável que o private equity no Brasil continue a crescer nos próximos anos, com um foco crescente na criação de valor sustentável e na promoção do desenvolvimento econômico do país.
A prova real: de acordo com um estudo realizado pelo MSCI (Morgan Stanley Capital International), empresas com classificações ESG mais elevadas apresentaram retornos 2,5% maiores em um período de 10 anos, em comparação com aquelas que não possuem essas classificações. Como resultado, as empresas estão sob crescente pressão de investidores, consumidores e da sociedade em geral para adotar práticas mais sustentáveis e responsáveis.
Existem duas maneiras de investir em private equity, basicamente: por um fundo de participação ou por meio de investimentos diretos. Antes disseminado apenas entre os super ricos, o private equity e venture capital já está mais acessível a investidores de patrimônios mais baixos.
De acordo com um levantamento do Bank of America, investidores de alto patrimônio já alocam cerca de 50% de sua carteira em investimentos como private equity e venture capital, enquanto os investidores ricos contam com aproximadamente 30%. Em contrapartida, investidores de varejo têm em média apenas 5% de seu capital investido nesses ativos, evidenciando uma diferença significativa em comparação aos grandes investidores.
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Publicado por Equipe Dealboard by DXA.