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O mercado de private equity no Brasil

No Brasil, apesar de ainda pouco conhecido, o private equity mostrou uma boa evolução nos últimos anos, principalmente em 2022.

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No Brasil, apesar de ainda pouco conhecido, o private equity mostrou uma boa evolução nos últimos anos, principalmente em 2022. Um estudo realizado pela KPMG e ABVCAP mostrou que, nos primeiros 6 meses deste ano, os aportes de private equity atingiram a marca de R$16,5 bilhões, o que representou uma alta de 617,4%, comparado aos R$2,3 bilhões observados no mesmo período de 2021. 

No entanto, cheques muito grandes impactaram esse resultado, como o de R$5,92 bilhões feito pela Brookfield a BR Properties. Isso demonstra o otimismo de grandes players no país e na modalidade.

Aprenda neste conteúdo: 

  1. Private equity rende mais que a bolsa?
  2. Os desafios do cenário macro podem prejudicar os investimentos privados?
  • Private equity rende mais que a bolsa? 

Esse tipo de investimento se mostra uma boa alternativa para diversificar a carteira de um investidor, trazendo um equilíbrio entre o risco e retorno e maximizando o resultado. Uma pesquisa profunda da ABVCAP revelou que o capital privado - participações ou títulos de dívidas de empresas que ainda não emitiram ações na bolsa de valores - rendeu mais do que o dobro do Ibovespa nos últimos 10 anos. Outros indicadores, no contexto global, reforçam a mesma tendência nas últimas décadas.

  • Os desafios do cenário macro podem prejudicar os investimentos privados?

Não há dúvidas de que globalmente, o cenário macroeconômico se encontra fora do escopo do que se é observado normalmente. Fatores como a desglobalização, gargalos na cadeia produtiva, alta nos juros, inflação acelerada, temores de recessão, e ainda, no caso do Brasil, questões fiscais e a incerteza em um ano eleitoral, fazem com que investidores busquem opções com liquidez elevada e baixo risco.

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Mesmo assim, por atuar como uma estratégia de longo prazo, os resultados de private equity não são permanentemente afetados por choques de curto prazo. Em cenários de instabilidade, reforçados pelas consequências da pandemia e da guerra Rússia x Ucrânia, a alocação em ativos que não estão atrelados à volatilidade da economia se mostra bastante vantajosa para aqueles que estão dispostos a aceitar uma baixa liquidez, em troca de retornos maiores. 

Nesse período de instabilidade, grande parte das empresas serão negociadas a menores múltiplos e terão seus valores de mercado reduzidos. Uma vez que o private equity e venture capital focam em retornos de médio e longo prazo, esse fator não possui grandes efeitos no resultado dos investimentos já realizados. No entanto, esse panorama pode se traduzir em grandes oportunidades, onde o gestor estaria pagando “barato” por uma empresa promissora e com bons fundamentos. 

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Assim, no momento da saída, a gestora se beneficiaria mesmo se a companhia em questão apenas voltasse para seu antigo patamar, observado em condições normais. Em cenários como esse, gestoras experientes e capazes de selecionar oportunidades verdadeiramente promissoras, resilientes e bem estruturadas, costumam observar bons resultados mesmo em um cenário incerto.

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Publicado por Equipe Dealboard by DXA.

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