O ESG, do inglês Environmental, Social and Governance, é um conjunto de boas práticas que definem se uma empresa é sustentavelmente consciente.
A pauta ESG, do inglês Environmental, Social and Governance, vem se destacando no mercado financeiro, inclusive no private equity e venture capital, nos últimos anos. Com o tempo, é possível que as empresas com um bom foco e planejamento em sustentabilidade tenham um engajamento diferenciado em seus projetos.
Aprenda mais sobre o ESG com os temas a seguir:
O ESG, do inglês Environmental, Social and Governance, é um conjunto de boas práticas que definem se uma empresa é socialmente consciente, sustentável e gerenciada de forma correta. Em resumo, podemos dizer que o ESG é uma maneira de analisar o desempenho de sustentabilidade de um negócio. Ele atesta se a companhia possui ou não a compreensão de sua influência e impactos positivos ou negativos que ela exerce em seu ecossistema.
Selo de qualidade: o MSCI apurou que, durante um período de 10 anos, as empresas com maiores classificações ESG tiveram retornos 2,5% maiores do que aquelas sem tais classificações. As empresas estão sendo cada vez mais cobradas pelos investidores, consumidores e também pela sociedade em geral a adotar práticas mais sustentáveis e responsáveis.
Isso tudo graças à crescente conscientização sobre as mudanças climáticas, as desigualdades sociais e a necessidade de uma gestão empresarial mais transparente e ética. Sendo assim, os negócios que não atendem a essas demandas podem sofrer uma certa perda de valor de mercado e danos à reputação.
Também é relevante: a empresa de tecnologia SAP, que conta com mais de 400 executivos da Argentina, Brasil, Colômbia e México, apurou com o estudo Sustentabilidade na Agenda das Lideranças, que o número de companhias latino-americanas que iniciaram ou aceleraram ações ESG nos últimos meses chegou a 69%.
A sustentabilidade já tem grande relevância global e também vem ganhando espaço no planejamento estratégico das grandes empresas. Por que? Pois uma boa abordagem das práticas sustentáveis pode interferir positivamente nos resultados. E, claro, atrair cada vez mais o interesse de investidores no geral, assim como os de private equity e venture capital.
Cada vez mais investidores estão buscando investimentos que atendam aos critérios ESG, o que tem impulsionado a demanda por ações ESG e fundos de investimentos sustentáveis. Isso se deve ao fato de que a adoção de práticas ESG pelas empresas pode ser um indicador de sua capacidade de gerenciar riscos e oportunidades a longo prazo, levando a uma melhor performance financeira.
Indo um pouco além dos investimentos, a influência do ESG pode variar entre os mercados de consumo geral. No âmbito global, os consumidores buscam, aos poucos, consumir de empresas que são baseadas em um propósito com o qual se identificam. Principalmente no cenário pós-pandêmico, pautas nesse sentido se tornaram mais importantes.
As estatísticas não mentem: segundo dados da PwC, até 2025, cerca 57% dos ativos de fundos na Europa serão ESG. Monetizando a pesquisa, significa algo na casa dos 7,6 trilhões de euros. Seguindo esta tendência, entender sobre o que é ESG, investimentos ESG, critérios ESG, ações ESG e como podem ser aplicados na gestão empresarial se tornou crucial para as companhias que buscam se destacar no mercado financeiro.
Podemos destacar outro levantamento, da ERM, consultoria especializada em sustentabilidade, onde 70% dos entrevistados do nicho de private equity viram o ESG influenciar positivamente seus investimentos. E mais, 95% dos entrevistados afirmaram que ainda não chegaram a conhecer todas as oportunidades de criação de valor acerca do assunto.
Vamos direto ao ponto: alguns tópicos importantes para as empresas darem o primeiro passo nessa nova tendência podem ser considerados, como avaliar a fundo o negócio, coletar dados concretos sobre os critérios ESG que podem ser implementados dentro do negócio e integrar o ESG às estratégias para suavizar os riscos existentes, definindo papéis e responsabilidades, fazendo sua gestão de forma adequada.
Segundo um relatório da XP Investimentos, é possível que os principais temas ESG para 2023 sejam descarbonização, mercado de carbono, diversidade e inclusão, transparência e estratégia de engajamento. O que, de fato, podemos notar é que existem constantes mudanças geopolíticas e econômicas que influenciam nos investimentos ESG.
As inovações tecnológicas e o financiamento climático também têm chances de moldar o ESG em 2023. A COP27, realizada no fim de 2022 no Egito, terminou com um avanço histórico para ajudar os países propensos a lidar com os danos decorrentes das mudanças climáticas.
Uma das notícias positivas foi que o fundo de adaptação (mecanismo financiado por países desenvolvidos para que os países em desenvolvimento possam lidar com os efeitos das mudanças climáticas) recebeu US$ 230 milhões em promessas e contribuições.
O ESG aponta caminhos decisivos nos modelos de trabalho, investimentos e ativos, mas ainda apresenta certa volatilidade. O desafio é saber interpretar como as ações ESG a longo prazo podem ser adotadas, enquanto os negócios superam os desafios do dia-a-dia.
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Publicado por Equipe Dealboard by DXA.