O mercado de privados, em específico os investimentos em private equity e venture capital, vem se consolidando como boas opções de diversificação de portfólio.
Nos últimos anos, o mercado de privados, em específico os investimentos em private equity e venture capital, vem se consolidando como boas opções de diversificação de portfólio. Além, claro, dos possíveis retornos exponenciais, caso o investidor esteja disposto a ter um produto com menos liquidez.
Confira os temas deste blog:
Podemos citar o private equity e venture capital como dois dos principais tipos de investimentos do mercado de privados, ou seja, aqueles negociados fora da bolsa de valores. Embora semelhantes, existem alguns pontos que diferenciam ambos. O private equity tem como foco as empresas maiores, com uma certa consolidação no mercado, inseridas em setores da economia real, de indústrias mais tradicionais.
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Já no caso do venture capital, o objetivo é encontrar companhias inovadoras, normalmente voltadas para tecnologia, mas que ainda estão na fase inicial de estruturação. Uma vertente do venture capital, o corporate venture capital, também tem sido destaque nesse mercado. Tal modelo dá a chance de grandes empresas investirem diretamente em startups ou companhias menores.
Altos aportes registrados: segundo o CB Insights, existem aproximadamente dois mil CVCs operando no mundo. No Brasil, são pelo menos 150 fundos corporativos, chegando a mais de R$ 2 bilhões em aportes por ano.
Democratizar o acesso ao private equity e venture capital tem grande importância para os investidores de varejo, principalmente aqueles com um patrimônio menor. Através desse mercado, eles conseguem investir e diversificar como os super ricos. Além do alto potencial de alcançar desempenhos exponenciais no longo prazo, o private equity e venture capital também tem a chance de desempenhar um papel muito relevante no portfólio dos investidores, mitigando os riscos e otimizando a diversificação do mesmo.
Super ricos de olho: o Bank of America apurou que esses tipos de investidores já alocam 50% da sua carteira no mercado de privados e os ricos contam com aproximadamente 30%. O investidor de varejo, por sua vez, possui em média apenas 5% de seu capital em investimentos como private equity e venture capital.
Neste contexto, podemos citar alguns desafios que dificultam essa democratização, como a falta de educação financeira de forma mais específica para esses investimentos e a desigualdade socioeconômica, por esse mercado ainda exigir um certo padrão de valor de aportes. Por outro lado, a evolução da democratização do private equity e venture capital pode estimular a inovação e o desenvolvimento de novos negócios no país.
Nas últimas décadas, grandes inovações tecnológicas engajaram positivamente o crescimento de diversos setores, inclusive o financeiro. Dentre elas, podemos destacar o blockchain, inteligência artificial, big data, entre outras. As principais vantagens do blockchain são descentralização, segurança criptográfica, transparência e imutabilidade, permitindo que as informações sejam confirmadas e que valores sejam trocados sem depender de uma autoridade externa.
Vale a pena conferir:
A inteligência artificial ajuda a achar soluções que a inteligência humana não seria capaz de encontrar. Ter esse tipo de auxílio dentro de uma empresa economiza, além de tempo, custos. Já o big data entrega um mecanismo estratégico de análise, coletando, organizando permitindo a interpretação dos dados obtidos. Com isso, companhias conseguem colher insights importantes sobre questões variadas, permitindo que as mesmas tenham grandes diferenciais em seus produtos e serviços.
Publicado por Equipe Dealboard by DXA