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Mercado privado: aprenda a investir fora da bolsa

Apesar de ainda pouco tradicional, investir fora da bolsa, em ativos alternativos, pode se tornar cada vez mais comum nos portfólios brasileiros.

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Apesar de ainda pouco tradicional, investir fora da bolsa, em ativos alternativos – mais especificamente, do mercado de privados – pode se tornar cada vez mais comum nos portfólios brasileiros. 

Por que é importante: com as incertezas globais  em evidência nas últimas semanas, ter uma diversificação de carteira potente, que seja resiliente em momentos como esse, é o diferencial para a saúde financeira do investidor. 

Se aprofunde no mercado em que estão inseridos o private equity e venture capital:

  1. O que é mercado privado?
  2. Principais ativos desse setor
  3. Por que vale a pena diversificar no mercado de privados?
  • O que é mercado privado?

São ativos negociados fora da bolsa de valores. Suas características se distanciam dos ativos tradicionais, em relação a transparência de informações, objetivos, diversificação, entre outros. 

Em detalhes: seu principal objetivo é alcançar rendimentos acima da média, em um prazo mais alongado, sem estar diretamente interligado com as oscilações negativas do mercado tradicional.

Além do private equity e venture capital, que, respectivamente, procuram injetar capital em companhias mais maduras e consolidadas ou nas mais jovens, as chamadas startups, o equity crowdfunding e o investimento anjo também fazem parte do mercado de privados – como uma espécie variação do venture capital

Os números: nos primeiros seis meses de 2023, o venture capital movimentou US$ 778,1 milhões, de acordo com a Distrito, plataforma focada em startups.

Aprenda mais | Recursos naturais: o trunfo brasileiro para novos investimentos privados e Private equity e venture capital: a importância das gestoras na democratização desses investimentos

  • Principais ativos desse setor

Como comentado no tópico anterior, o private equity e o venture capital podem ser considerados como dois dos investimentos mais conhecidos do mercado privado atualmente.

O equity crowdfunding e o investimento anjo, que também são uma forma de venture capital, se destacam nesse setor.

O primeiro possibilita que projetos e empresas obtenham financiamento sem a necessidade de recorrer a grandes investidores ou instituições financeiras, facilitando todo esse processo.

Já no investimento anjo, investidores experientes buscam startups promissoras para fazer aportes. 

  • Além desse dinheiro, eles também oferecem orientação, conhecimento e networking valiosos para os empreendedores. 
  • O investimento anjo ajuda a fomentar a inovação e o empreendedorismo em diversos setores, já que muitas startups não conseguem obter financiamento de outras fontes, como bancos e investidores institucionais, preenchendo essa lacuna de financiamento inicial. 

Leia também | Private equity: gere riqueza através desse investimento e Fundos de private equity: entenda sua importância para a evolução de empresas

  • Por que vale a pena diversificar no mercado de privados?

Por ser um mercado distante da bolsa, ele fica menos suscetível às fortes oscilações e choques de curto prazo que a mesma pode sofrer. Essa vantagem faz desses ativos aliados poderosos para manter a estabilidade e equilibrar o risco de uma carteira. 

Caso de sucesso: a estratégia de diversificação do fundo da Universidade de Yale alcançou ótimos resultados com ativos como private equity e venture capital.

  • Sua diversificação usa como base a ideia de que esses investimentos oferecem uma maior taxa de retorno no longo prazo, principalmente pelo fato de obter ganhos substanciais em empresas privadas. Confira mais detalhes no gráfico a seguir: 

Moral da história: dependendo do perfil do investidor, o mercado privado pode ser uma ótima alternativa de diversificação de portfólio. Mas é importante ressaltar:

  • É bastante comum esses investimentos em participações privadas serem chamados de private equity, de forma geral.
  • Entre elas, o venture capital – aporte em empresas em estágio inicial (startups) – e o próprio private equity, só que no papel de investimentos em empresas mais maduras, entre outros.

Leia antes de sair | Equity crowdfunding: o que é e como investir? e Startup: o que é e como investir?

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Publicado por Equipe Dealboard by DXA.

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