Um dos fatores chave para a evolução do mercado de private equity no Brasil é a recente transformação digital, evidenciada pela pandemia do Coronavírus.
Um dos fatores chave para a evolução do mercado de private equity no Brasil é a recente transformação digital, evidenciada pela pandemia do Coronavírus, que segue proporcionando efeitos disruptivos em diversos setores, principalmente o financeiro e de investimentos – o que inclui private equity e venture capital –, um dos principais beneficiados desse processo.
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O private equity nada mais é do que o investimento em empresas – fora da bolsa de valores, portanto, privadas – que já estão consolidadas no mercado e inseridas em setores da economia real, indústrias mais tradicionais, com bom potencial de crescimento ao longo dos anos. Além disso, o private equity entrega benefícios de rentabilidade, diversificação e lucros mais altos aos seus investidores, pois é capaz de otimizar a diversificação de patrimônio dos mesmos, principalmente em cenários mais incertos.
O mercado de privados/alternativos: outros investimentos deste setor que tem se tornado cada vez mais conhecidos, além do private equity, são venture capital, operações de energia, operações agropecuárias, fundos de hedge, equity crowdfunding, colecionáveis (arte, vinhos e carros), entre outros.
Uma das formas de ter acesso a esta modalidade é através dos Fundos de Investimento em Participações (FIPs), que investem, através de participações, em outras companhias. Neste processo, as companhias recebem uma injeção de capital dos fundos de private equity para otimizar sua performance no mercado, além de receberem ajuda na gestão do negócio, no crescimento em escala e na melhora da produtividade.
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Esses fundos de private equity podem ser adquiridos através de corretoras e gestoras, na maioria das vezes. Eles podem ser uma opção atraente para os investidores que desejam diversificar sua carteira em um mercado fora da bolsa de valores. Vale ressaltar que esses investimentos têm riscos, como a falta de liquidez, e podem não ser adequados para todos os perfis de investidores. É importante avaliar cuidadosamente o potencial retorno e os riscos envolvidos.
A perspectiva para este mercado segue positiva. O Brasil já é apontado como a principal potência do private equity na América Latina, tanto em termos de número de fundos quanto de volume de capital investido – e a crescente adoção de tecnologias digitais disruptivas engajam constantemente essa realidade.
Números concretos: no Brasil existem pelo menos 150 fundos corporativos, com aporte anual de mais de R$ 2 bilhões, segundo o CB Insights. Outro investimento do mercado de privados, o equity crowdfunding, alcançou um aumento de 123% em captação, saltando de R$ 84 milhões em 2020 para R$ 188 milhões em 2021, de acordo com dados do Governo Federal, que destacam a evolução desse setor como um todo no país.
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De fato, o Brasil é considerado um mercado mais desenvolvido e maduro em termos de investimentos de private equity, com uma maior presença de gestoras internacionais e maior variedade de setores, com destaque para agro, saúde, tecnologia, energia e infraestrutura. A transformação digital, redução nas taxas de juros e a forte instabilidade do mercado de ações no período pandêmico, despertou maior interesse por parte dos indivíduos em ativos que se estendem além dos tradicionais, e potencializou um movimento – ainda que incipiente – de maior disseminação e democratização dessas categorias.
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Publicado por Equipe Dealboard by DXA.