Investidores de venture capital estão focando suas atenções aos países latino-americanos, pelo potencial de suas tecnologias disruptivas.
A América Latina é, atualmente, uma das principais regiões que se destacam como um polo de inovação ao redor do mundo, muito visado por investimentos de private equity e venture capital.
Após a pandemia do Covid-19, que serviu como um catalisador para as transformações digitais, muitos setores e empresas se desenvolveram com mais velocidade no âmbito tecnológico.
Com isso, os investidores de venture capital – mais ligado à tecnologia – voltaram suas atenções para os países latino-americanos e suas tecnologias disruptivas.
Entenda mais sobre venture capital e tecnologia nos conteúdos abaixo:
Em linhas gerais, o venture capital é um investimento privado que busca empresas jovens, com alto potencial de crescimento, geralmente mais ligadas à tecnologia.
Mais comuns em startups, os investimentos em venture capital são escalados em rodadas, como seed, série A, série B, série C e assim por diante, de acordo com a maturidade da companhia.
Conteúdos recomendados:
Venture capital no Brasil em 2023: as startups brasileiras captaram US$ 778,1 milhões nos primeiros seis meses do ano, de acordo com um levantamento da Distrito, plataforma que conecta soluções para empresas em estágio inicial.
O venture capital não visa apenas prover o aporte financeiro nessas empresas, mas também busca dar suporte estratégico e contribuir para a criação de valor da mesma. Esse investimento acontece por meio de fundos ou de forma direta.
Como foi comentado brevemente no início deste blog, a América Latina tem testemunhado avanços importantes na incorporação e adoção de novas tecnologias.
O cenário brasileiro de venture capital, por exemplo, tem sido um ponto de virada para setores como e-commerce, saúde e, principalmente, mercado financeiro, através de iniciativas como o open finance e open banking, que têm fortalecido esse progresso.
Explore mais o mercado privado:
O setor financeiro, ou de fintechs, consegue grande destaque porque é capaz de resolver uma dor muito latente dos consumidores, já que a região apresenta importantes gargalos a serem preenchidos e ineficiências a serem otimizadas.
Ainda sobre as fintechs brasileiras, precisamos falar do Nubank. Onde, até recentemente, cinco grandes instituições bancárias detinham cerca de 80% do mercado, o banco digital prosperou ao abraçar a desburocratização, a digitalização e a democratização do sistema bancário, resultando na inclusão financeira de milhares de indivíduos.
Em 2023, o Nubank já contabiliza mais de 80 milhões de clientes – um aumento de aproximadamente quatro vezes em relação a 2020. Além disso, conquistou a posição de quarto maior em número de clientes no Brasil, superando até mesmo algumas instituições bancárias tradicionais.
Leia antes de sair:
Alguns fundos de venture capital que apostaram no potencial disruptivo do Nubank e injetaram capital, foram a Sequoia Capital, Kaszek Ventures, Tiger Global Management, QED Investors, entre outros.
Assim, as startups – e seu potencial tecnológico – desempenham um papel crucial e constituem um pilar fundamental para fomentar a inovação, acelerar o avanço econômico e a geração de soluções disruptivas – principalmente em segmentos onde os obstáculos se mostram mais proeminentes, como é o caso do setor financeiro.
Diversifique seus investimentos em venture capital
Publicado por Equipe Dealboard by DXA.